A nossa História.

As cantigas (...) são um meio seguro e ativo da propagação de uma ideia: mais ativo do que o panfleto, a canção, pela melodia do ritmo musical, pela cadência do verso, pela precisão da forma, pelo seu espírito leve, prende mais as inteligências e fica mais fortemente na memória. (...) O panfleto é um raciocínio, a canção é um grito.”

Eça de Queiroz (1845-1900)

O Laboratório de Ópera Portuguesa foi inaugurado em 2022,

Direção, Jenny Silvestre

Direção Científica, Luísa Cymbron (CESEM / NOVA FCSH)

Porquê a criação do Laboratório?

Porque se pretende que os cantores possam aprofundar a arte de representar, ainda hoje, de certa forma, deficitária na sua formação.

Porque se pretende dar luz à investigação musicológica e cumprir com a sua verdadeira vocação: colocar à disposição do cidadão a herança cultural coletiva.

Porque se pretende uma transformação do paradigma. Propõe-se que a ópera seja o espelho do tempo em que é criada, permitindo-nos mergulhar nos gostos, tendências e conjunturas desse momento histórico, mas sem nunca perder o contacto com o presente.

Porque nesse movimento de mudança e de aproximação do indivíduo à sua herança histórica, a música assume-se como elo de ligação entre os diferentes domínios de atividade e conhecimento humano que cada título escolhido chama a si.

Porque a Ópera, assumida em sentido lato e encarada verdadeiramente como um género teatral, deve ser fácil de entender e próxima do espectador de hoje.